Como a folha de um guião.
Tento escrever as minhas falas,
Esvaziar as minhas malas,
Criar em mim a solidão.
A minha vida escrita,
Num acto de bem querer
Que tudo não é perder.
Frases de vida transcrita.
Qual é o meu papel?
Actor de um palco infinito.
Diálogo que eu permito,
Seja ele azedo ou mel.
Sentir a ficção do mundo real,
De um filme sem sentido.
Viver um teatro comedido,
De uma novela banal.
Escreve-me tu este guião.
Não quer saber o que digo.
Peço-te como um mendigo,
Escreve-me! porque não?
Não queiras um palco limitado nem viver envolto na solidão. Estabelece o mundo como sendo a tua sala de espectáculos e deixa que nesse guião sejam várias as mãos que dão contornos às palavras.
ResponderEliminarAs horas têm muito mais esplendor quando as badaladas são sentidas por vários corpos.
Beijinho***
Gostei particularmente do nome do blog...! Nem sei bem porquê! Boa escrita!
ResponderEliminarBeijinho, Jane*
Adorei todos os poemas, particularmente este... Uma escrita muito criativa, requintada e, ao mesmo tempo, apaixonante!
ResponderEliminarMuito bem... Continuem o bom trabalho :)
O blog está espectacular e diferente...Tertúlia do vinho quente xD
ResponderEliminarConcordo quando dizem "Que tudo não é perder",deve-se saber levar a vida conforme ela se apresenta. =)
Bom trabalho... =D
Parabens pelo vosso cantinho...gostei...é simplesmente agradavel ler estes poemas..
ResponderEliminargostei particularmente do GuiaO!!
Parabens Filipe desconhecia este teu lado poetico!1
abraxu
David Pereira
Era bom podermos escrever o guião da nossa vida...criar personagens, recriar outras...mais um texto fantástico!
ResponderEliminarola =)
ResponderEliminaradorei este poema...
um poema lindo que nos faz pensar!
o blog esta fantastico!
parabens!
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Irina Soares